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26 junho 2017

[Série] 13 Reaons Why

Titulo: 13 Reaons Why
1°Temporada: 13 Episódios  
Gênero:Drama / Ficção / Literatura Estrangeira / Suspense e Mistério

Sinopse:Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker, uma colega de classe e antiga paquera, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.



13 Reasons Why conta a história do adolescente Clay Jensen, que ao voltar um dia da escola, encontra na porta de sua casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. Quando ouve as gravações, Clay se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker, sua colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar; pior ainda, Clay descobre que é ele mesmo um desses motivos.
A série, cuja produção é da cantora Selena Gomez, se baseia no romance homônimo do escritor Jay Asher publicado em 2007, que alcançou o primeiro lugar no New York Times Bestseller em julho de 2011. No Brasil, o livro foi lançado pela Ática. A produção conta ainda com as direções de Tom McCarthy (Spotlight: Segredos Revelados), Gregg Araki (Mistérios da Carne), Carl Franklin (The Leftovers) e Jessica Yu (American Crime Story); esta última, responsável pelos melhores episódios. 

Demorei para assistir a essa série por várias razões; uma delas se chama Jason Momoa (YYY), que estava em outra série. Outra, foi porque achei que 13 Reasons seria uma chatice enorme. Entre o primeiro e o segundo episódio, passaram-se muitos dias. E quando voltei a assistir, a coisa não melhorou. Com capítulos com mais de 40 minutos que não rendem e parecem durar mais de três horas, tudo é muito moroso até o episódio 6, que então vai bem até o episódio 9. Daí a história volta a ralentar até o episódio 12 e, finalmente 13, que termina do pior jeito possível. Senti raiva desse ritmo e pausei várias vezes para comer e fazer tudo o que, teoricamente, não se faz quando se assiste a uma série.
A produção trata do velho mote americano sobre o ensino médio, onde a novata feia ou diferentona não se encaixa entre os populares da escola, que geralmente estão entre os atletas e as cheerleaders , que daí conhece um cara mais sensível que até gosta dela e ela até gosta dele, mas como quer se encaixar, acaba ficando com o atleta popular babaca que vai ferrar com a vida dela. Praticamente um produto da cultura americana, genuíno orgulho nacional - e que deve ser um perrengue, porque eles só falam disso -, a conclusão desta história depende de quem conta, embora nunca tenha havido muita variação. Neste sentido os filmes dos anos 80 são mais legais porque são despretensiosos e até escrachados. Bons exemplos são Gatinhas e GatõesA Garota de Rosa ShockingAlguém Muito EspecialNamorada de AluguelAdmiradora SecretaClube dos 5Te Pego Lá Fora etc. Nestes filmes já existe o tom do que é errado, do bullying e da vingança; porém depois de Columbine e Efefante, de Gus Van Sant, que cutucou e torceu a ferida numa competência que só um grande cineasta alcança, a coisa começou a ser vista de outra forma.

Há muito tempo que tudo é politicamente incorreto e quem se opõe a isso batizou todo o resto de “mimimi”. É nesse encontro que 13 Reasons acontece, falando clara e abertamente de violência e das questões que permeiam todo adolescente, como a necessidade de aceitação – que pode perdurar na vida adulta –, a experimentações da sexualidade e sim, de uma imaturidade emocional que pode levar ao suicídio.
Como produção a série tem seus furos. Começa pela paleta marrom-azulada da moda. Embora a abertura com o desenho das fitas seja muito legal, as fitas não se justificam. Hannah cria uma dificuldade para os destinatários das gravações que faz parte do sadismo de deixar a culpa para quem fica. Ela está, sim, se vingando e isto fica ainda mais claro na fita de Clay, onde ela o faz se sentir culpado e, na última fita, onde ela arma para o conselheiro falhar; pois embora ele seja muito ruim no que faz, Hannah precisa dessa confirmação da falha para seguir com seu plano. Se o bilhete suicida (porque a série é um longo bilhete suicida) dela fosse escrito ou entregue pela internet, o efeito que ela quis causar ficaria diluído; mas parece que o verdadeiro terror é fazer uma geração I-Phone escutar fita cassete num aparelho que não sabem o nome, nem como usar.

Embora surta efeito e “prospere”, podia acontecer muito bem de ninguém ouvir ou ouvir e nem ligar, já que ninguém se importava com ela. Não existe um estímulo convincente para essa galera fazer qualquer coisa em relação a esta história, mesmo que seja por autopreservação.
Ainda em relação às fitas, embora haja um jogo bom com Clay Jensen, sobre seu número de fato na lista, por que ele não ouve tudo de uma vez? Eu me perguntei isso de cara; a série perguntou no segundo episódio e a resposta foi que ele achava difícil, que ficava vendo Hannah em todos os lugares. À parte que deve ficar claro, que ele alucina, é uma justificativa pobre, que não é coberta pela paixão, porque não acelera nada na história nem quando a coisa fica feia. No fim é só para fazer durar 13 capítulos um suspense interminável que se resolveria em 6 capítulos. Como disse um amigo, quando termina a série você tem a sensação de ter assistido a 13 Reasons Why.
Embora você também corra o risco de achar a Courtney uma manipuladora filha da mãe, tanto ela quanto os demais nomes da lista são praticamente sem nuances, sem construção de personagem, além de apresentarem argumentos pífios para suas ações. Embates ficam pelo meio do caminho e as justificativas de tudo nesta série são inverossímeis demais, até para adolescentes acreditarem.

A transição das cenas e os flashbacks são manjados e embora a maior parte das coisas que tenham me chamado a atenção no primeiro episódio, foi sendo trabalhada no decorrer da trama, eu não entendi o fato de Clay passar a assinar um relatório de frequência que data de outubro de 2017, que não tem a ver com o período escolar e que ficou por isso mesmo até o fim. Porém o que fez a série perder a força de vez, foi o final “para cima”. Os produtores justificaram como uma mensagem a se passar, de que pequenas mudanças nas atitudes fazem maravilhas. Concordo; mas não funciona. Parece resquício do manual que surgiu há décadas de que obrigatoriamente todas as produções devem terminar “para cima”, porque “para baixo” não dá lucro. A força desta série reside justamente no “para baixo”, na ausência de alívios cômicos e, abrir mão disso, foi abrir mão da crueldade que se buscou retratar desde o início; haja vista as cenas de estupro e do suicídio que beiram o intragável.

Algo bom na trama é o elenco, que com uma ou outra discrepância, leva a história; a química entre os protagonistas é ótima. Outro ponto alto é a trilha sonora. Logo de cara ouvimos Joy Division, uma escolha impactante, que infelizmente volta a perder força diante da explicação pobre desta escolha no episódio sobre o Dia das Bruxas; o mesmo vale para a escolha do nome Clay (argila) para o protagonista. Claro que a trilha ainda tem The Cure e a própria Selena Gomez, mas o incômodo geral para os críticos foi a escolha de “My Hey, Hey (Out Of The Blue)”, de Neil Young, no episódio do suicídio, uma vez que esta música foi citada na carta suicida do músico Kurt Cobain.
Outra coisa boa da série e que há de se ficar atento, é o relacionamento dos pais destes jovens. Eles ficam com o trabalho mais difícil da trama e do que seria aquelas vidas, porém a pressão causada pela tragédia pode fazer com que eles sejam vistos como chatos, como costuma ver todo filho que se preze. Kate Walsh é uma escolha belíssima para o papel de mãe de Hannah, numa atuação silenciosa que é ensurdecedora.

Tratar estes temas de forma nova, de forma séria também é uma novidade relativa para os americanos, para as produções em geral. Parece que estamos todos tateando neste assunto e, por isso mesmo, toda tentativa é válida. Como produção existe uma sutileza que incomoda no filme As Virgens Suicidas que merece ser vista. E como objeto de vingança, acho Carrie, a Estranha, bem mais honesto. No entanto, a série parece funcionar com o público a que se destina.


O bullying, o machismo, as dificuldades dos jovens, seus sofrimentos e a maneira como suas mentes funcionam, continuam os mesmos em certa medida; entretanto a disseminação disso, hoje tem outra cara. As redes sociais ultrapassam barreiras estranhas, que remontam a Black Mirror, mas que acontecem aqui no Brasil, dentro e fora de casa, em coisas que se você parar para pensar, vai descobrir que aconteceram com você; em coisas que se eu parar para contar, você vai descobrir que aconteceram comigo; em coisas como o estupro da garota carioca por 30 caras e o caso da estudante que foi estuprada dentro da Universidade, delatou os agressores, que levaram apenas uma advertência e mantiveram seus diplomas, enquanto ela, cansada após quatro anos de luta por justiça e sofrendo chacotas, acabou se matando, o que me fez chorar profundamente, quando soube desta história. Se você der uma busca no Google, vai se assustar com a quantidade de notícias, já desse ano, já desse mês...
Existem ainda outras preocupações sobre a série; um deles é a visão distorcida de justiça. Numa cena em que todo o mundo atira uma pedra na janela de Tyler, há uma alusão à passagem de Jesus e da mulher adúltera, que só atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado. Todos vão embora e a mulher é perdoada. No caso de Tyler todos atiram a pedra; todos que foram tão responsáveis por atos horríveis quanto ele, que passa então a esperar pela próxima pedra. As pessoas estão mais perversas hoje porque o alcance da perversidade mudou. Por isso mesmo, especialistas afirmam que adolescentes deprimidos podem achar muito legal se vingar, entre outras coisas. Embora dar o troco deixe você momentaneamente feliz, é complicado passar esse tipo de resolução.

Outra preocupação levantada por especialistas é que a série contraria todas as normas estipuladas pela OMS para a prevenção de suicídio, quando romantiza seu ato, mostra-o como uma resposta aceitável às dificuldades e mostra ainda o método, local e detalhes da pessoa que faleceu. Você pode até achar besteira, argumentar que é uma obra de ficção, mas suicídio é assunto sério.
O suicídio está entre as principais causas de morte na adolescência, competindo com acidentes causados por veículos e arma de fogo. Há sinais preocupantes de que as taxas de suicídios de jovens estão crescendo no mundo e no Brasil e por aqui nunca houve uma campanha de prevenção. Muitos profissionais de saúde estão recomendando que a série não seja assistida, uma vez que ela tem potencial para influenciar negativamente pessoas que já estão emocionalmente fragilizadas. E embora a série não aborde isso, o suicido está ligado diretamente com transtorno mental, outro tabu que merece discussão e esclarecimento. Apesar da série também retratar como ineficaz, o que realmente faz diferença é buscar ajuda profissional ao invés de buscar culpados, isto sim, um ato doloroso e improdutivo, que pode equivaler à narrativa de um crime.

13 Reasons ainda oferece o “risco” de uma continuação. Assim como a série Westworld, não há necessidade, porque a narrativa foi encerrada em si; mas como sequências dão dinheiro, sempre existe uma rebarba possível de continuação. A última fala de Clay, “As coisas precisam melhorar”, se encaixa um pouco nesta possibilidade, ainda que em si, seja uma fala coerente.
Apesar de tudo, se conseguirmos nos repensar como seres humanos, em vários sentidos, isso já valerá à pena. Se pudermos ajudar a quem sofre a ver que, sim, a vida é foda (desculpem a clareza da expressão), e todos nós temos vontade de desistir em algum ponto da jornada, mas que a gente continua porque ela vai além de uma fase dolorida, dos traumas e das pessoas que nos decepcionam, isso já valerá à pena. Se pudermos nos colocar mais a serviço do outro, estarmos disponíveis para ajudá-lo, bem mais do que julgá-lo ou linchá-lo, isso já valerá à pena. Porque no final, como já dizia Kevin Arnold, personagem de Anos Incríveis, uma das séries sobre adolescente mais icônica que já existiu, você não vai lembrar o nome de metade das pessoas que passou tanto tempo tentando impressionar. 

45 comentários:

  1. Oi Chris, acho que é a primeira vez que vejo uma critica com mais pontos negativos que positivos para essa série e isso pe refrescante, pois meio que não assisti ainda por estar esperando basicamente o que falou, não passei do primeiro episodio ainda, mas não sei se irei persistir assim como você. Caso eu mude ideia, venho te contar o que achei. Bjs
    Tell me a Book

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    1. Oi, Helyssa!
      Obrigada pelos comentários. E se mudar de ideia, volte para contar, simmmmmmm.
      Beijo grande!

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  2. Ola
    Eu adorei essa serie e nao descansei enquanto nao finalizei, acho que foi em dois dias. Uma pena que você nao tenha tido impressões tao positivas a respeito da história. Acho que a segunda temporada é necessaria sim, mesmo porque os ganchos estavam ali, a gente so tinha que interpretar.
    Beijos, F

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    1. Oi, F!
      Faz parte.
      Obrigada pelo seus comentários.
      Beijo grande!

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  3. Olá! Gostei bastante da série. Estava interessada na história desdo lançamento do livro. Gostaria de ter lindo o livro antes de assistir a série, talvez assinto enquanto espero a segunda temporada. Acredito que é sim preciso uma segunda temporada pois ficou com pontas solta para isso. Beijos'

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    1. Oi, Day!
      Obrigada pelos seus comentários!
      Eu também gosto de ler os livros em que as obras se baseiam, seja antes ou depois. Em vários sentidos, é um bom exercício.
      Beijo grande!

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  4. Olá...
    É uma pena voce não ter gostado tanto assim... Ainda não assisti a série, porém, li o livro e curti bastante a leitura!
    Seria ridículo ter uma continuação, mas, como voce mesmo disse, rende dinheiro e é claro que os produtores irão gostar da ideia, né?
    Bjo

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    1. Oi, Diane.
      Obrigada pelos seus comentários.
      O livro teve de sofrer as atualizações do tempo para a adaptação; às vezes isso não dá muito certo, rs. Mas tudo que nos leve a pensar em sermos melhor, é válido.
      Beijo grande!

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  5. Apesar de sua crítica ter ressalvas das quais não concordo, achei seu post incrível e que me fez repensar algumas coisas sobre a série, mas mesmo assim, é uma série que eu acho muito importante, pra abrir um debate sobre esse assunto que muitas vezes é considerado tabu.
    Eu acho que pelas mudanças feitas na história, que é diferente do livro, uma sequência é interessante, mas espero que mantenha o nível da primeira temporada.

    Virando Amor

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    1. Oi, Carol.
      Olha que coisa bacana. Você não concordou necessariamente com o que eu disse, mas ainda assim achou legal o que escrevi. Acho que tanto a série quanto nós buscamos isso, a possibilidade da conversa, da compreensão e da aceitação. Fiquei feliz. É bonito de ver quando isso acontece.
      Muito obrigada pelos seus comentários.
      Beijo grande!

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  6. Foi uma série que aguardei ansiosa pelo lançamento porque a leitura do livro já havia me deixado impactada. Porem tenho algumas ressalvas quanto ao caminho que a serie seguiu e não acredito que o publico alvo deva ser adolescentes. Eu mesma, não permitira meus filhos de assistir. Mas acho o tema importante de ser discutido.
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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    1. Oi, Ivi.
      Concordo com você, o tema merece respeito e discussão.
      Obrigada pelos seus comentários.
      Beijo grande!

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  7. Esta é uma série que eu quero muito assistir, mas me comprometi a primeiro ler o livro e por causa da falta de tempo, venho adiando esse compromisso.

    O teu post foi o primeiro que vi até o momento que pontua as partes fracas da trama e de seu desenvolvimento. Gostei muito da sua sinceridade, tanto que vou dar um jeito de ler logo o livro para ir de uma vez assistir a série, agora, mais do que nunca, preciso tirar minhas próprias conclusões e torcer para não ser decepcionada.

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    1. Oi, Alê!
      é muito legal quando uma história cria expectativas na gente. Independente do resultado, rs.
      Que legal que gostou do meu texto. Depois volta pra me contar o que achou da série.
      Beijo grande e obrigada pelos seus comentários!

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  8. Olá, tudo bom?

    Ainda não vi a série porque quero ler o livro primeiro. Essa foi a primeira critica que vejo sobre a série, sempre escuto maravilhas sobre ela. Gostei de saber que alguns episódios são lentos, assim já sei bem o que encontrar quando assistir. O tema é bem interessante gostei muito da Netflix fazer essa série. E sobre a continuação, eu acho que pode ser interessante, porque vai falar das consequências de tudo na vida dos Porquês, só espero que a Netflix faça isso bem feito e não estrague a série como acontece com muitas que ficam ruim em outras temporadas.

    Beijos:*

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    1. Oi, Dani!
      A Netflix tem sido bem banaca arriscando nas produções. Acho isso muito importante.
      Depois me conta o que achou da série, ta?
      Beijo grande e obrigada pelos seus comentários!

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  9. Olá Chris,
    Gostei muito do seu post e não tenho vontade de assistir. Sua sinceridade foi muito bacana, pois ninguém falou com tanta propriedade sobre a série como você. Eu acho que é uma série que ao invés de ajudar, ela prejudica as pessoas, pois faz elas verem que o suicídio é a única saída. O livro me passou essa sensação.
    É uma dica que vou deixar passar bem longe rs
    Beijos,
    Um Oceano de Histórias

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    1. Oi, Bruna!
      Obrigada pelos comentários!!!
      É difícil mesmo, principalmente para quem lida com essa faixa etária, sejam pais ou educadores. Por isso mesmo é bom ficar de olho; não como guardião de qualquer galáxia, mas porque pro adolescente também é difícil passar por tudo isso.
      Beijo grande!

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  10. Oi,
    estava super empolgada com essa série, então assim que ela foi lançada eu corri para assistir, mas pra mim não fluiu de jeito nenhum, admito que a temática é relevante ao extremo, mas a forma que a série foi apresentada a tornou massante e cansativa, são episódios logos cheios de enrolação por mim eles poderiam ter feito dois porquês a cada episódio e deixado o último em solo. Estou presa no ep. sete a mais tempo do que gostaria, mas vou fazer uma forcinha para finalizar antes que saia a segunda temporada haha

    Beijos!

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    1. Hahahaha...
      Oi, Delmara.
      Existem histórias que passam essa sensação. The O.A. foi uma que não consegui ir para o episódio 2; mas vamos ver se retomo pra resenhar.
      Beijo grande e o brigada pelos comentários!

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  11. Olá!

    Gostei de conhecer seu ponto de vista, cada critica levantada me levou a pensar e questionar o que eu já pensava sobre a série, menos sobre a trilha sonora que não prestei a atenção. Na minha visão das coisas existem mais pontos positivos que negativos, mesmo achando que Hannah fez algo cruel em deixar as fitas, entendo que por estar sofrendo tanto ela quis explodir e machucar e não existia a preocupação de estar aqui para lidar com as consequências, pela minha visão a série passou a mensagem de "não seja um motivo", mostrou o quanto podemos ser cruéis e extremamente hipócritas (ex: Jogar pedra no Tyler). Acredito que não foi romantizado, foi explicito e um tanto perturbador, mas não romantizado. Porém concordo com você sobre o fato de não existir necessidade de uma segunda temporada, são treze motivos, treze fitas e um suicídio FIM, mas dinheiro fala sempre mais alto, então só nos resta não assistir. Para terminar quero deixar claro que mesmo não vendo as coisas da mesma maneira que você achei seus argumentos muito coerentes e sinceros, ganhou muitos pontos por dizer sua verdade sem se importar com as pedras que poderiam ser tacadas, parabéns!

    Beijos e Sucesso!!

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    1. Uau, Thayza!
      Obrigada pelos seus comentários!
      É sempre bacana quando existe essa possibilidade de diálogo em meio às diferenças. A vida não precisa ser feita de ameaças; e isso inclui sermos responsáveis, sim, pela maneira como nos dirigimos ao outro. Seja qual for a crença de cada um, cada um é o nosso próximo. Estamos aqui para nos cuidarmos, não nos vigiarmos. E as pedras doem, como não? Mas vamos aprendendo a construir pontes e casas com elas...
      Beijo grande!

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  12. Eu não assisti a série porque quero fazer isso somente depois de ler o livro, mas o mesmo está caro demais e eu ainda não comprei.
    É a primeira postagem sobre a série que leio que aponta menos prós e mais contras. Acredito que tudo é questão de gosto, já que uns adoraram e você nem tanto. De acordo com o que eu li a busca por ajuda aumentou muito depois do lançamento da série. Então acredito que ela foi útil para alguma coisa.
    Vai demorar um pouco para eu assistir, mas farei isso.

    Beijo

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    1. Oi, Tamires.
      Obrigada pelos seus comentários.
      Sim, cada opinião é formada por gostos e experiências próprias.
      Que bom que a procura por ajuda aumentou. Isso é importante. Qualquer coisa que nos ajude a percebermos que não estamos sós, vale à pena.
      Beijo grande!

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  13. Olá!

    Eu não poderia ficar mais satisfeita em ler sua matéria, pois concordo com muitas coisas que você falou. Desde que li o livro, fiquei me sentindo estranha em relação à Hannah, senti raiva dela, porque, como você bem disse, ela se vingou sim e não consegui ver como isso contribui positivamente na vida de alguém. Mas ai de mim falar isso para alguém, né?! Assim, o fato dessa trama levantar a discussão sobre termos atenção em relação ao que falamos, fazemos, com as brincadeirinhas bobas é bem legal, mas para por aí também. O que mais me desagradou nessa trama toda, tanto na série quanto no livro, é que tira as esperanças da gente, é como se não houvesse outra forma de resolver esse problema e coloca o bullying como uma barreira intransponível quando, na verdade, há maneiras de superá-lo. E também não gostei da maneira como a Hannah jogou a responsabilidade da vida dela nas mãos de todo mundo, menos na dela. Não assumiu parte nenhuma na decisão dela de se matar, colocou tudo na conta dos outros. Tudo bem, ela estava com depressão e isso deve ser horrível, inimaginável, mas a maneira como isso foi abordado foi errônea. Enfim, gostei muito de ler sua matéria.

    Ingrid Cristina
    Plataforma 9 3/4

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    1. Oi, Ingrid!
      Obrigada pelos seus comentários!!!
      Também acho que esse é um dos pontos falhos, que não abordou a depressão, a doença mental. Parece que nos EUA tudo é tido como escolha e no curso de uma doença mental, a escolha está comprometida. De qualquer forma, já é válido que todas estas discussões estejam sendo levantadas. Só assim podemos nos ajudar quando as situações se apresentarem.
      Beijo grande!

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  14. Oi!
    Sempre vi todo mundo falando muito bem do livro, mas quando saiu a série eu tratei de assistir rápido porque não queria levar spoilers.
    Eu amei a série, achei ela forte mas a mensagem que ela trás é muito importante, muito forte e com certeza é necessária para todas as idades.
    Acho que a gente não pode julgar o que a pessoa está sentindo e os motivos que a levaram a se matar, afinal de contas depressão é uma coisa séria e quando a gente julga e desacredita que ela está fazendo drama demais, só está contribuindo para que isso piore.

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    1. Oi, Sabrina.
      Obrigada pelos seus comentários.
      Concordo com você. Nenhuma dor humana é secundária. Quando analiso a série e levanto algumas questões técnicas, não estou, em absoluto, diminuindo a questão tratada pela trama. Pelo contrário; por isso também as informações de saúde mental no post. Depressão e suicídio são coisas sérias, sim! Que possamos sempre ajudar uns aos outros, porque só assim o fardo fica mais leve e a vida vale à pena.
      Beijo grande!

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  15. Olá, tudo bem?
    Eu amo o livro, e amei a série, foi a primeira vez que uma série foi melhor que o livro.
    Eu acho o livro bem pobre de narrativa, além de não ter outras perspectivas.
    Gostei muito da série proporcionar um pouco da perspectiva de todos os envolvidos, achei que foi o ápice.
    Um beijo.

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    1. Oi, Rayanni.
      Que legal esse comparativo que você faz da narrativa no livro e na série. Olhar afiado!
      Beijo grande e obrigada pelos seus comentários!

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  16. Oi, nossa quanta coisa... Eu já havia lido o livro há muitos anos quando a série finalmente saiu, e talvez seja por isso que eu tenha tido um ponto de vista diferente. Realmente achei desnecessário algumas enrolações que eles fizeram e como eles modificaram essa questão do livro, uma vez que nele ele escuta todas as fitas em uma noite que é a duração do livro completo. Então eu acredito que eles realmente pecaram nesse ponto e foi algo que vi muita gente reclamar e até eu tive um certo saco cheio da demora dele. No entanto, eu não achei a produção ruim e gostei bastante apesar das diferenças, eu assisti de forma rápida e em menos de 24 horas já havia concluído a série. Mas acho que isso varia muito, o ponto interessante é que apesar de ser um livro que já existia há muito tempo, apenas depois da série é que recebeu a devida atenção. Acho que só por ter conscientizado a muitos já valeu a pena!
    Um beijo
    www.brookebells.com

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    1. Oi, Brooke.
      O tempo das coisas sempre influencia, mesmo; e as adaptações podem ser bem controversas. Do tempo do lançamento do livro para cá, algumas coisas mudaram, faz parte, rs. Mas acontece bastante de um livro "estourar" depois de um lançamento. Outro exemplo disso é "Na Natureza Selvagem". Quando li, não era conhecido, mas já era forte. Meu salve para quem consegue enxergar esses diamantes =)
      Beijo grande e obrigada pelos seus comentários!

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  17. Olá!
    Eu ainda não tive a oportunidade de ler o livro, mas assisti a série em seu final de semana de estreia e amei o que encontrei, e não sou o público alvo. Também não consigo ver o assunto como romantização do suicídio, já que também houve casos de pessoas que resolveram procurar ajuda graças ao seriado. Enfim, adorei o que vi nas telas, apesar de achar uma sequência bem desnecessária.
    Beijos.

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    1. Oi, Carol!
      Obrigada pelos seus comentários.
      Ah, tudo o que nos leve a cuidar melhor de nós e dos outros é válido. Que bom que isso também tem acontecido.
      Beijo grande!

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  18. Olá! Não tive a oportunidade de ler o livro e nem assistir a série, talvez por não ser o público alvo. Mas vi milhares de críticas sobre a adaptação mas ainda sem assistir, sei que falta algo. Não acredito que uma sequência seja preciso, afinal muita coisa bem sempre é mais. Adorei suas ressalvas, se um dia eu for assistir irei me lembrar delas

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    1. Olá, 21!
      Que bom que gostou do texto.
      Depois volte para contar o que achou da série se e quando assisti-la.
      Beijo grande!

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  19. Oi...
    Nossa até hoje acredito que eu não tinha lido nenhuma crítica tão bem fundamentada quanto a sua sobre essa história..
    Ainda não tive a oportunidade de assistir, entretanto... Não tenho essa vontade ou necessidade que todos tiveram por achar sr tratar do mais do mesmo realmente...


    Beijos
    Livros & Tal

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    1. Oi, Mayara.
      Obrigada pelos seus comentários!!!
      Se um dia assistir, volte pra contar o que achou ;)
      Beijo grande!

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  20. Olá tudo bem?
    Realmente tem vária polêmicas, principalmente quando se refere a romantização do suicídio. Já para mim, a série nada mais é que aviso para que possamos evitar casos que acontecem por coisas que parecem bobagens aos olhos dos demais. Espero ansioso pela segunda temporada, que para mim é necessária para que possamos entender melhor os motivos da personagem.

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    1. Olá!
      Obrigada pelos comentários.
      Tudo o que nos coloca em cheque, que nos permite nos olharmos com profundidade é bom!
      Beijo grande!

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  21. Aconteceu tanto bafafá em torno da série que eu tive que assistir antes de ler o livro nunca fiz isso! Mas o bafafá foi muito, então acabei assistindo sem poder comparar os dois.

    Mas achei muito doida sua resenha, com sua comparação com o típico filme americano... Não creio que estupro seja o mesmo que escolher o cara bonitão do time de futebol não... O.o

    Concordo com diversos pontos nos quais você cita as opiniões dos especialistas. Mas entendo que não houve uma romantização do suicidio, de que ele é aceito. A todo momento, Clay - um bom nome para quem ainda precisa/está sendo moldado com os acontecimentos, como toda personalidade adolescente - briga com isso. Os pais, eles brigam. Sabemos que a sociedade de hoje ama desastres, e isso também foi retratado quando de repente, todos gostam e sentem pena da menina morta. Tudo hoje é para ibope, a televisão brasileira sangra com o desastre... E veja só, a massa não a desliga.

    Qualquer informação é uma boa informação se bem moldada - como a argila. O suicidio tem sido conversado, tem sido indicado como nunca é a solução. Pelo menos, estamos começando a ir nessa direção em todas as mídias possíveis, de facil acesso a pessoas de todas as idades.

    Abraços!
    www.asmeninasqueleemlivros.com

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    1. Oi, Menina!
      Obrigada pelos comentários.
      Sim, concordo contigo nas questões midiáticas etc. Mas eu nunca disse que estupro é igual a escolher o atleta da turma. Oxi!
      Beijo grande!

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  22. Oi! Essa série é muito pesada. A gente reflete sobre tanta coisa! Eu já tinha lido o livro antes de assistí-la e achei a pegada que a série pegou muito boa em relação a mostrar mais do que o livro informava. Os personagens ficaram profundos e bem desenvolvidos. Eu entendo as críticas em relação a ela ser um 'trigger', mas achei bem relevante o tema dela e a forma de nos fazer refletir sobre nossas atitudes. Quando a gente conhece a personagem, ela já está morta. Isso nos dá aquele tapa na cara do "já é tarde demais para mudar qualquer coisa" durante toda a história. Isso é muito impactante para que mudemos nossas atitudes perante o mundo.
    Beijos!

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    1. Oi, Jamily.
      Sim, tudo o que nos leve a nos questionarmos como seres humanos, a melhorar nossa atitude, a sermos decentes, de verdade, vale à pena.
      Precisamos de cutucões, mas também temos de ficar atentos, porque permanecer fazendo o bem, é escolha nossa, diária; o compromisso que fica depois do cutucão...
      Beijo grande e obrigada pelos comentários!

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  23. Amada, já tinham me dito que a série não era tão legal assim. Depois de ler sua resenha eu vou deixar ela na geladeira por um bom tempo. Agora me conta a série que o Momoa está? Beijos

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Bia Coelho

Ei meus amores! Sou a Bia Coelho! 25 primaveras, mineira, mãe da Manu e da Alana, alucinada por livros. e apreciadora de bons romances! Bem vindos ao Entre Livros e Amores!

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Luanna Oi, eu sou a Luanna do Instagram @pausaparalivros, escorpiana raiz, e vou aparecer aqui com muitas resenhas de livros, além de dicas de filmes, séries... ou seja, tudo o que a gente ama. Não é mesmo? Espero que gostem do conteúdo que postarei e me sigam no Instagram para saber diariamente o que estou achando das leituras

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